Rise of the Planet of the Apes

Neste último ano, muito cinema fantástico foi 'libertado'. Principalmente produções baseadas em super-heróis. Todas fraquinhas. É o que diz a crítica. Ainda não vi nenhuma. Thor, Conan, Green Lantern, Captain America e por aí adiante. Essa mesma critica referia que Rise Of The Planet Of The Apes era dos poucos que se aproveitava. Um domingo à tarde. Era minha decisão do filme a ver. Muita preguiça. Era necessário uma aventura, acção q.b. Pareceu-me a escolha óbvia.

As recursivas experiências em símios de forma a encontrar a cura para a doença Alzheimer leva a que um chimpanzé, acarinhado pelo principal impulsionador da cura, desenvolva capacidades cognitivas extraordinárias que o coloca par a par com os humanos.

James Franco é o protagonista principal. Mais desperto que na última cerimónia dos Óscares, consegue levar a sua interpretação a bom porto. Mas como já disse várias vezes por aqui, não são estes filmes que conseguem definir o talento de um actor. E eu nem acho que James Franco tenha muito. Freida Pinto é a sua companheira de aventura e aproveita da melhor forma o impulso que Slumdog Millionaire deu na carreira. Não sei se foi por já ter participado num dos filmes de Woodt Allen mas parece-me que assenta que nem uma luva em comédias românticas. Destaque ainda para John Lithgow, um ex-3rd Rock From The Sun.

Num filme em que é preciso recorrer repetidamente a efeitos especiais para criar os símios, estes estão tremendamente bem produzidos. Num filme com boa qualidade, numa boa TV, vê-se o fantástico trabalho. O olhar de Caesar está impressionante...

Steven Jacobs: I swear, you know everything about the human brain except the way it works.

Eu vi o último Planet of The Apes realizado. Este é melhor. Aliás, é bastante melhor. Mas o outro era bastante fraquinho. Boa escolha para uma tardada de fim de semana.