20/04/2011

Felicidade


Sempre fiel. Não é nenhum Panzer. Mas nunca me falhou. Foi novamente colocado à prova. Chapa. Fios. Luzes. Mecânica. Plástico. E só me marcou alguns sinais no corpo, como quem diz "Não abuses!".
Sempre que entro nele não vou a pensar "Será hoje que me desiludes? que me deixas mal?". Poderá acontecer um dia. Ninguém sabe. Nem eu, nem o tão citado destino, nem nenhum dos vários deuses idolatrados mas nunca vistos. Não perco tempo a pensar nisso. Ando nele e com ele porque me dá gozo. Porque o estimo. Não penso que me poderá falhar. Não tenho medo de que me falhe. Se acontecer, pelo menos, aproveitei até lá.
Não tenho medo de desilusões. A maioria de nós, humanos, tende a evitar sair da sua zona de conforto por simples medo de "e se correr mal?","e se me chatear?","e se me desiludir?","e valerá a pena?". Shakespeare tirou-nos bem a pinta: "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." Fazemos isso em todos os aspectos da nossa vida. Relações. Trabalho. Com bens materiais. Com sonhos. Em tudo.
Mas para quê complicar? para quê deixarmos de fazer coisas que queremos fazer apenas por meras possibilidades ou dúvidas? Apesar de todos termos problemas a vários níveis para quê adicionar mais? Porque não tentarmos apenas focar-nos no que realmente importa? E o que realmente importa? Qual o problema a que devemos dar prioridade? Cito Voltaire para responder:
"O maior problema e o único que nos deve preocupar é vivermos felizes." Nada a acrescentar...

2 comentários:

Ana Maneta disse...

Gostei demasiado...espero que o 'eterno apaixonado' ande a fazer por isso... Nada a acrescentar...

Zekka disse...

Amiga, tu e o 'eterno apaixonado'... hehehehehhe...ainda bem que gostaste;)