25/07/2011

Kokuhaku (aka Confessions)

Há quem defenda que não devemos voltar onde já fomos felizes...eu arrisquei...voltei ao cinema asiático...desta vez uma recente produção japonesa.

Uma professora elabora um plano para se vingar dos responsáveis pela morte da sua filha.

O elenco, como era previsível, são um conjunto de desconhecidos. Pelo menos para mim. Mas claro que há destaques, nem que seja pelo seu protagonismo para a história. Takako Matsu é Yuko Moriguchi, imprevisivel e vingativa. Yukito Nishii é Shuya Watanabe, inteligente e frio. Yoshino Kimura e Kaoru Fujiwara são mãe e filho, Yuko e Naoki Shimomura,ambos dominados por demência. Para terminar, Ai Hashimoto é Mizuki Kitahara, confidente de Shuya e com um segredo.

É um filme diferente. Nota-se logo no início. O ambiente das cenas é original. A ligação entre cenas é feita de forma pouco usual, parece que estamos a ver cortes na edição final do filme. A forma de desenrolar a narrativa é genial, usando diferentes confissões que vão adicionando pormenores até chegarmos à conclusão final. Sempre como dinamismo, cedo nos apercebemos que não podemos desfocar nem por um segundo. Todos os planos, diálogos, sms de telemóveis, olhares, gritos significam algo. O final é grandioso e deixa aquela sensação que valeu a pena as quase 2 horas...

Realise the importance of life!

Muito sangue. Muita loucura. Muito dedo na ferida da sociedade. Genialidade. No fim, o que resta? 'Life'.

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