Há vários filmes com este título. Mas é este o 'verdadeiro'. A preto e branco. 1960. Realizador? Uma lenda da realização, Billy Wilder. Após o ter 'conhecido' através Sunset Blvd. voltámos a nos encontrar. Duas horas deliciosas...
Um analista de seguros vê-se arrastado para uma situação incómoda: empresta o seu apartamento a alguns do seus superiores para as suas facadinhas no matrimónio. Claro que também ganha com a situação. Sobe rapidamente na hierarquia da empresa. Mas isso nem sempre é tudo...pois há uma mulher pelo meio...
O maior mérito no que diz respeito a interpretações vai inteiramente para Jack Lemmon como C.C. Baxter. Que papelão. Que melancolia. Que desespero. Que forma de encarar a vida. Que atitude quase sempre positiva de ultrapassar obstáculos. Jack Lemmon conseguiu dar tudo isto e muita mais à sua personagem.
O tormento/sonho de C.C. Baxter é Shirley MacLaine no papel de Fran Kubelik. A relação entre eles é engraçada e consegue apanhar com exactidão a realidade do que acontece entre colegas, aquelas brincadeiras, aquela simpatia. Fazem um dupla original. Ele só a quer a Ela. Ela não percebe que Ele a quer.
De citar também o papel sombrio de Fred MacMurray como o 'vilão' endinheirado e de Jack Kruschen como o vizinho de C.C. Baxter, o Dr. Dreyfuss(uma versão do Einstein).
Adorei os momentos de melancolia de C.C. Baxter. No parque enquanto chove. À porta de casa. Ele constipado a tentar ter o seu apartamento só para si. Os filmes a preto e branco parecem que têm um outro tipo de classe. Parecem diferentes. São diferentes.
Fran Kubelik: He's a taker.
C.C. Baxter: A what?
Fran Kubelik: Some people take, some people get took. And they know they're getting took and there's nothing they can do about it.
Foram 10 nomeações para Óscares. Ganhou metade. Isso basta para se perceber a qualidade da obra de Billy Wilder. Mas aconselho todos a comprovarem por si mesmo. Valerá muito a pena!!
Um analista de seguros vê-se arrastado para uma situação incómoda: empresta o seu apartamento a alguns do seus superiores para as suas facadinhas no matrimónio. Claro que também ganha com a situação. Sobe rapidamente na hierarquia da empresa. Mas isso nem sempre é tudo...pois há uma mulher pelo meio...
O maior mérito no que diz respeito a interpretações vai inteiramente para Jack Lemmon como C.C. Baxter. Que papelão. Que melancolia. Que desespero. Que forma de encarar a vida. Que atitude quase sempre positiva de ultrapassar obstáculos. Jack Lemmon conseguiu dar tudo isto e muita mais à sua personagem.
O tormento/sonho de C.C. Baxter é Shirley MacLaine no papel de Fran Kubelik. A relação entre eles é engraçada e consegue apanhar com exactidão a realidade do que acontece entre colegas, aquelas brincadeiras, aquela simpatia. Fazem um dupla original. Ele só a quer a Ela. Ela não percebe que Ele a quer.
De citar também o papel sombrio de Fred MacMurray como o 'vilão' endinheirado e de Jack Kruschen como o vizinho de C.C. Baxter, o Dr. Dreyfuss(uma versão do Einstein).
Adorei os momentos de melancolia de C.C. Baxter. No parque enquanto chove. À porta de casa. Ele constipado a tentar ter o seu apartamento só para si. Os filmes a preto e branco parecem que têm um outro tipo de classe. Parecem diferentes. São diferentes.
Fran Kubelik: He's a taker.
C.C. Baxter: A what?
Fran Kubelik: Some people take, some people get took. And they know they're getting took and there's nothing they can do about it.
Foram 10 nomeações para Óscares. Ganhou metade. Isso basta para se perceber a qualidade da obra de Billy Wilder. Mas aconselho todos a comprovarem por si mesmo. Valerá muito a pena!!
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