Desta é de vez. Deus vai partir para outras paragens. Fala-se de uma reforma de ouro. Arábias. Américas. Ou de um regresso às origens. Argentina. Sem ritmo e com poucas oportunidades, aparenta não conseguir aguentar o ritmo europeu. Será uma perda enorme. Mas qualquer que seja a sua escolha espero que regresse após pendurar as botas de vez. Faz-nos falta gente com a integridade e humildade que apresentou desde que chegou.
Teve um começo difícil. Jogou a extremo com Quique. Mas JJ conseguiu mostrar porque é um jogador diferente. A todos os níveis.
Ainda me lembro daquela letra para o Suazo em Guimarães.
Do golo comemorado ao vivo quando esvoaçou delicadamente por entre metade da equipa do Paços de Ferreira.
Da sua entrada no jogo contra o Barcelona, em que por meros 10 segundos fez-nos acreditar que conseguíamos iludir os catalães da mesma forma que eles iludem tudo e todos, passes curtos e rápidos.
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Para além de tudo isto, impressiona a forma como conseguiu conquistar todos os benfiquistas, a ponto de nenhum se queixar dele ser provavelmente o nosso atleta mais caro, e raramente saiu do banco. Simplesmente, com aquele jeito sério e simples, conquistou-nos.
Veio para substituir o Rui Costa na sua mágica camisola vermelha 10, agora que parte admito que conseguiu também substituí-lo como o meu jogador favorito de sempre que vestiu o manto vermelho sagrado.
Uma enorme bem-haja para o nosso Pablito. Obrigado por tudo.

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